Margem do Rio
Margem do rio é amazonense, afroindígena, lgbtqiapn+, reside há 8 anos no Rio de Janeiro, dentro dessa diáspora trouxe para o território carioca a história de sua família indígena e quilombola através das fotografias. Contar histórias através da voz de quem faz a história da terra nesse país. É a proposta das fotografias que dialogam com a paisagem e as ações humanas que deram conta de transformar essas paisagens. A fotografia é o elemento central mas não só. Muita escrita conduz esse trabalho. Com formação autônoma, exposições que já rolaram em São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, o margem caminha cada vez mais firmando a memória e ancestralidade dos territórios que o conduz. Como Ailton Krenak nos diz “é necessário olhar para o passado pra saber conduzir o futuro”. Descolonizar e contracolonizar a fotografia contemporânea, é nossa vez de contar a história.
"As minhas fotografias demarcam um tipo de territorialidade amazônica. Reflito a estética colonizadora com a estética inventada por quem mora no território quilombola e indígena."